31.1.16
bora mago
o dia pensando, lembrar com o coração e pressentir tua chegada de sempre, mesmo depois de tanto tempo; lembrar de você e logo em seguida ser encontrada; demian sabe, demian sabe melhor do que eu sobre o que sinto por ti.
nobody knows whats going on
fevereiro: ferver-eiro
cansar os pés de tanto chão, suar, dançar no mundo que dança no espaço
aprender #1
escrever sobre a felicidade como se não fosse algo que não merece ser dito ou ao menos mencionado
sem hora
senhora pressa, sem hora passa, fica, vai, volta, no final és sempre isso: à espera do tempo e nada mais
26.1.16
i've seen it all.
de tudo um pouco, de tudo um pouco que fica. um pé atrás do outro e tens uns passo, dois braços apertados não faz abraço.
25.1.16
a raiva não passa. de quem? dela? não, de mim mesma.
por ter sido tão cega ao ponto de amar um monstro, de amar algo que mal chegava a ser alguém, tamanho o egoísmo e auto-indulgencia. por ter dado, mais uma vez, o ouro de mão beijada, nas mãos do pior ladrao que existe: o que rouba por prazer, e não necessidade.
mantenho o silêncio, como quem gesta uma criança grande demais para ser gestada ainda. o erro foi meu.
já não és mais nada para mim, além de um sentimento vermelho ruidoso que me incomoda às vezes. e a sensação de paz, a sensação imatura de que pela primeira na vida estou sabendo aprender algo de fato. não quero ser alguém menor, não quero amar menos, como costumava dizer antes, não! quero amar mais e melhor, e escolher com carinho e respeito quem dividirá comigo o caminho. tenho tantas palavras para descrever o desgosto, mas sabiamente agora eu sei as melhores: não vale a pena. continuarei perdoando quem errar, continuarei sendo gentil com estranhos, vou amar os dias que vierem, como vierem, como virão. o que eu posso dizer a mais? que estou magoada? que a decepção ensina a viver? não, isso é óbvio demais e deixo para os que fazem da vida essa coisa tão justa e pequena.
empty me
não escrevo por motivo de tristeza. é simples demais dizer que todo preto é luto. o branco não é paz. às vezes escrevo por não haver mais nada, embora saiba, embora saiba tão bem sabido que há tanto ainda, que tudo está lá fora onde sempre esteve, sou apenas eu dentro demais da minha cabeça. e aqui não encontro solidão, nem tristeza, nem rancor e mágoas; isso veio antes, agora está lá fora junto com o inalcançável resto: aqui & agora não são o mundo real e eu sei por serem totalmente desprovidos de qualquer sentimento; fica apenas o estímulo irrefreável de viver apesar de.
ossos & as várias etapas
então acontece de ser: os dias. os dias lentos demais para acompanhar a rotina, que ficaram para trás irremanejaveis, como os inválidos numa marcha pela vida: quem deseja conquistar o direito de viver assim?
me encolho dentro de mim mesma, roo meus joelhos de raiva, as mãos pressionam contra os ouvidos, 'para que não me vejam', digo baixo entre as migalhas de ossos gastos. para que não me vejam, pois sozinha eu aguento saber o que sou e o que deixei de ser, mas se veem, se validam com apenas um olhar essa matilha de insucessos que uivam dentro, aí então será o fim: eu não saberia explicar o que houve, por isso insisto em me fingir de ignorante aos dias já tão bem conhecidos.
24.1.16
sleep on needles
conto os segundos por quanto durarem,
aguento,
aceito,
respirar faz parte do longo processo de viver e suporta-se
muito mais do que o tempo em si;
o fim contido em cada momento.
14.1.16
5.1.16
4.1.16
bronze stairways down to heaven
sunlight pierced a teardrop and you gave birth to a rainbow
down on earth nobody cared
this is not a good idea
this is not a good idea
but i want you
so please take me because i am ill
and i have taken the pills
it was useless
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