e tem um
balde embaixo do ar-condicionado que enche a conta gotas, uma atrás da outra a água pinga em ritmo inconstante, o produto final do frio seco que se instala, agonizante tortura no canto do quarto que conta aos poucos a história do teu peito, do sangue que vaza a conta gotas para um terceiro espaço ali no fundo da garganta, da tradução do frio que agora escorre pelos teus pés gelados, teus pés que não pousam, tudo desde que o menino anunciou sua presença dentro daquele homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário