a voz que você escuta agora não é a minha voz de falar, mas a voz da minha consciência primitiva liberta da obrigação de ter que se expressar. se você não quer saber, não pergunte e não leia. não há nada no mundo que me acalme, me anime e decepcione quanto poder ouvir claramente meus desejos irrefreáveis, sem a censura idiota dos outros. confie em mim, não há nada a almejar para querer sentir o sublime som de suas próprias palavras; seria muito mais uma desconstrução minuciosa de toda merda extra e supérflua que foi anexada à sua pessoa original, como acessórios e efeitos musicais indispensáveis que abafam o barulho de fome num estômago faminto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário