só sentimos a vitória de sair da guerra quando somos derrotados, pisoteados, mortos, comparecemos a missa de sétimo dia e tudo,
quando sem saber de nada, olhamos dentro do caixão e a gente se enxerga, em paz, naquele silêncio de quem morreu para sempre, com aquela cara de passado. sou eu deitado com cara de anjo, sou eu velando o meu próprio peso. ai estou, um ponto final de mim. suspiro, pausa. adeus, você.
dai em diante já não há mais dor, já não há mais luta;
apenas luto por quem um dia fomos.
juntamos os cacos e seguimos em frente com alma de super-herói.
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