À multidão que é um rosto só,
Pelas cascas e cernes da natureza
Transpirar os poros quebrados
Deixe-me passar
Estou me curando
Através do tempo a conta-gotas,
Pela solidão radioativa
Entre os espelhos histéricos,
Deixe-me passar
Está pesando muito
Entre os recifes da cidade,
De medos, caos e carne,
Estou levando uma fatia de bolo
Do aniversário do futuro
Que plantei para espantar
Os furos no concreto de quem
Quer passar também
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