por mais que minhas raízes cresçam ao redor daquele que escolho como amigo ou amante, é sempre com medo que as rego e,
por mais que permita a minha saída ao mundo deles e as suas entradas na minha casca, nessa troca de habitat sempre tem algo que se perde.
e a cada nova tentativa fico presa no olhar destorcido de cada um e limitada ao que é tolerável ao outro, sendo o meu desconforto mais comodo que o desconforto alheio, sendo as minhas raízes retraídas de volta ao lar seguro,
e como defesa
broto flores que hipnotizam a todos
enquanto corro louca pelos bastidores.
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