29.1.14

Débora

tenho mandado tanto amor pra você, Débora. Débora porque foi quase isso, como você ia sendo e não foi, como isso aqui, sabe? então eu te chamo assim. 

vejo você fumando na janela, procurando uma vaga na rua cheia, tanta gente no mundo, e nenhuma delas é você, Débora, porque você não é. 

no mais os dias correm como a pipa no final da linha, tão longe e sob controle, tão alheio a tudo que se passa aqui embaixo.

no mais estou tirando de letra a solidão, creio mesmo que nasci pra isso tanto quanto não nasci pra ti.

no mais sinto que é sempre menos, como quando quase não lembro de...

Nenhum comentário: