27.10.15

Chegamos, grita o marujo
De bocas secas, gengivas sangrantes
Os dentes ainda soltos
Na minha pele doce
Você precisa de limão, meu amigo
É terra?
É firme?
Prometeste descanso, senhor capitão 
Finco os pés
Choro quando afundam 
Em mais uma nuvem bem densa de escorridos e transcorridos
Azeda ilusão
Quase cítrica, quase cura 
Você precisava disso

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