9.3.14

as mãos dos dias

não sei o que fazer com as mãos, não me solto na música, acendo um cigarro atras do outro tentando entender o mistério que é se levar uma vida externa. existir por tabela, numa única comparação a tudo. de volta aos dias de exílio num estrangeiro que não tem nome, numa terra sem terra, numa ilha de carne, osso e cérebro. 

esses dias tem sido difíceis, quase inabitáveis. 

Nenhum comentário: