6.7.14

delírio bonito

quase ver, com todos os detalhes minuciosamente retrados numa tela que se projeta a cada piscar de olho fechado, a tua presença desiludida pelos tristes momentos onde faz-se necessário o enxergar, desejando a cegueira de um amante apaixonado, num frenesi epiléptico de uma criança ansiosa; mordo teu cheiro como se fosse carne.

Nenhum comentário: