20.3.16

concluído

assisto a vida como alguém de fora, não nascido. e não sei dizer o que vejo, sei que tenho tanto medo, tanto medo, eu tenho, ou ele me tem? o que se pede da vida é sempre tanto e quando recebe, é demais. menti demais sobre o que sinto, não transparece, deito no banco de trás do teu carro, entre tuas camisas amassadas, um copo descartável e o silêncio. entre o descartável e o silêncio, há ainda algo a ser dito?

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